Resenha Diário de Escola de Daniel Pennac
1396 palavras
6 páginas
Diário de EscolaDaniel Pennac
O livro inicia-se com uma narrativa histórica do principal agente do livro, o próprio autor, Daniel Pennac, em uma passagem da qual a própria mãe do autor, em conversa com um dos seus irmãos bem sucedido, questiona-se se o pequeno Pennac teria algum futuro, se ele “daria certo?”. Temos, contudo, de localizarmos, onde se encontra temporalmente e localmente a historia em nosso universo; Daniel Pennac se intitula um filho de família abastarda francesa, bem estruturada, com irmãos formados em graduações conceituadas, sendo ele, nesse pequeno feudo de alegrias, ainda criança, a peste negra assoladora de cofres.
Auto intitulado de mau aluno e “lerdo”, Pennac nos mostra sua história, traçando-a de forma clara, como a de um aluno qualquer, capaz de inúmeras peripécias, como os de qualquer criança presa em uma mesa rebelam-se seguido de punição. Dentre elas, destaco a dificuldade encontrada pelo autor, em aprender o alfabeto, e de como é feita a cobrança sobre ele, sendo seu tempo de aprendizagem desrespeitado e ironizado por quem o ensinava, a outra passagem, seria o roubo do cofre, considerado ultrajante pela família, ocasionou em sua ida ao reformatório.
No reformatório, Pennac, nos ilustra a importância de certos professores em nossas vidas, aqueles capazes de modificar algo em nós, de transformarmos e ou potencializar algo já posto, a utopia do alguém que quer ser professor.
“Basta um professor – apenas um!- para