Resenha: CORREA, Mariza. Traficantes do Excêntrico. os antropólogos no Brasil dos anos 30 aos anos 60
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CORREA, Mariza. Traficantes do Excêntrico. os antropólogos no Brasil dos anos 30 aos anos 60.Corrêa deserta em seu texto sobre a história da antropologia no Brasil da década de 30 á década de 60, ela diz ser irônico que a antropologia (uma ciência que estuda o outro) no Brasil tenha tradições nacionais fundadas por estrangeiros.As tradições que aqui foram fundadas, se não foram todas por estrangeiros grande parte teve forte influencia deles.
A tradição antropológica no Brasil, segundo Corrêa, nasceu a partir do interesse dos “nativos” em estudar estrangeiros e o interesse de estrangeiros em estudar os Nativos. Ela destaca três momentos exemplares durante esse período: a chegada do cinema falado e com ele a excêntrica língua inglesa, na década de 30 a40; interessantes cartas de amigos norte americanos de Roberto Galvão, que os costumes de lá causaram grande impacto sobre os brasileiros durante a 2ª guerra mundial; e o espiro de desenvolvimento vigente na década de 50.
Entre as décadas de 30 e 40, chegaram para realizar estudos no Brasil, vários intelectuais estrangeiros como Levi Strauss, Charles Wagley, Ruth Landes, Donald Pierson, etc. tinham interesse, principalmente, em estudar os índios de nosso país, tema que recebeu grande importância, se não toda, durante esse período.
No inicio a entrada de estrangeiros no país era um tanto quanto burocrática, assim como os pedidos para realizar expedições dentro do território brasileiro. Mas isso não os impediu de realizar