Resíduos e subprodutos da indústria de alimentos
CENTRO TECNOLÓGICO – CTC
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE ALIMENTOS
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
ARTHUR
DENISE PASQUALLI
GABRIÉLI NUNES ANTUNES
SILMARA JULIANA DE OLIVEIRA RAMOS
RESÍDUOS E SUBPRODUTOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Florianópolis
2010
ARTHUR
DENISE PASQUALLI
GABRIÉLI NUNES ANTUNES
SILMARA JULIANA DE OLIVEIRA RAMOS
RESÍDUOS E SUBPRODUTOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS
Trabalho submetido à Universidade Federal de Santa Catarina como requisito parcial de avaliação da disciplina de Introdução a Engenharia de Alimentos do curso de Engenharia de Alimentos
Professora: Mara Quadri …exibir mais conteúdo…
Na revisão de Ferreira, Rocha e Silva (2009) são citadas algumas alternativas para a produção de intermediários e produtos da química fina a partir de subprodutos de carboidratos. Segundo os autores, os polissacarídeos podem ser utilizados in natura na alimentação, produtos têxteis, papel, madeira para construção, revestimentos industriais, cosméticos etc, mas também podem sofrer modificações nas cadeias poliméricas de modo a adaptá-los para usos específicos, por exemplo, o rayon, a quitosana, a celobiose ou monossacarídeos com maior valor agregado.
A quitina é o principal componente estrutural do exo-esqueleto de milhares de insetos e crustáceos. É um dos polissacarídeos mais abundantes na natureza constituído de unidades N-acetil-β-D-glicosamina com ligações glicosídicas β-(1→4) formando fibras estendidas, numa estrutura similar a da celulose, não sendo digerida pelos vertebrados. Duas importantes substâncias podem ser obtidas a partir da quitina e que apresentam um enorme potencial econômico: o hidrocloreto da D-glicosamina e a quitosana. A quitosana é um polímero parcialmente desacetilado obtido por hidrólise do grupo acetila com KOH ou NaOH. O desenvolvimento de novas aplicações para este biopolímero é economicamente muito atrativo, pois é obtido de fontes renováveis, ou subproduto destas (ex. casca de camarão). Para se obter a