Relação indivíduo-sociedade

2535 palavras 11 páginas
RELAÇÃO INDIVÍDUO-SOCIEDADE

Como os homens agem em sociedade? Como as ações de indivíduos diferentes se influenciam reciprocamente? Como as pessoas obedecem a regras que são definidas pela sociedade e são exteriores a elas? Como práticas sociais definem individualidades e, ao mesmo tempo, grupos homogêneos? Os sociólogos tentam responder a essas perguntas. O que varia de autor para autor é a ênfase dada ora à ação individual, ora à ação coletiva. Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx foram os pensadores do século XIX e XX que lançaram as bases da Sociologia como ciência. Eles servem de bom exemplo, não só porque é a partir de suas teorias que ainda hoje se analisa a sociedade atual, mas também porque se ocupavam de
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Sem o aprendizado da linguagem, a criança não poderia participar da vida em sociedade. Outro conceito importante para Durkheim é o de instituição. Para ele, uma instituição é um conjunto de normas e regras de vida que se consolida fora dos indivíduos e que as gerações transmitem uma às outras. Há ainda muitos outros exemplos de instituições: a Igreja, o Exército, a família, etc. Assim, para Durkheim é a sociedade como coletividade, que organiza, condiciona e controla as ações individuais. O indivíduo aprende a seguir normas e regas de ação que lhe são exteriores – ou seja, que não foram criadas por ele – e são coercitivas – limitam sua ação e prescrevem punições para quem não obedecer aos limites sociais. As instituições socializam os indivíduos, fazem com que eles assimilem as regras e normas necessárias á vida em comum. As idéias de Durkheim acerca da sociedade também irá levá-lo a propor um certo método para a Sociologia. O método de uma ciência consiste no conjunto de regras que o pesquisador deve seguir para realizar, de maneira correta, suas pesquisas. Como Durkheim enfatiza o caráter exterior e coercitivo dos fatos sociais, ele estabelecerá como regra básica de seu método que o pesquisador de analisar os fatos sociais como se eles fossem coisas, isto é, como se fossem objetos que existem independentemente de nossas idéias e vontades. Com isso, Durkheim enfatiza a posição de neutralidade

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