Politica externa de mocambique
O presente trabalho visa uma abordagem em torno da Política Externa Moçambique. O tema tem despertado interesse aos especialistas de muitas áreas de saber. Até mesmo, porque as novas alianças, juntando os países menos ricos e os novos actores globais, têm vindo a condicionar decisões finais, que antes eram feitos em panoramas estreitos da diplomacia silenciosa.
Neste sentido se deve tomar atenção para que saibamos se da época do mono partidarismo (1975 a 1986: Samora Machel), (1987 a 1992: Joaquim Chissano), para o multilateralismo houve continuidade ou ruptura na politica externa moçambicana, sendo assim desde o início da luta armada contra a presença de Portugal (1964) até a independência de Moçambique (25 de junho de 1975), os debates no seio da Frente de Libertação de Moçambique – Frelimo transitaram pelo dilema "nacionalismo anticolonial" versus "socialismo". Tais debates trazem para o centro da discussão os dilemas que oscilavam entre o postulado de ser a Frelimo uma simples frente de libertação nacional e, no outro extremo, um Estado/Partido, que mais tarde se auto denominaria "marxista-leninista", o que possibilitaria, na visão de seus porta-vozes, a modernização e o desenvolvimento do país. Este artigo reconstrói esses debates sob o horizonte das contribuições de Benedict Anderson e analisa as representações em torno da figura "mítica" do líder nacionalista Samora Machel.
Segundo o Pequeno Dicionário Politico (1984:337-338), Política Externa, é