Pesquisa sobre a Operação Lava Jato
Com início em um posto de gasolina, a Operação Lava Jato, deflagrada em março de 2014, investiga um grande esquema de lavagem e desvio de dinheiro envolvendo a Petrobras, grandes empreiteiras do país e políticos.
A Petrobras está no centro das investigações da operação, que apontou dirigentes da estatal envolvidos no pagamento de propina a políticos e executivos de empresas que firmaram contratos com a petroleira. Entre os delitos cometidos por supostos "clientes" do esquema de movimentação ilegal de dinheiro estão o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas e desvios de recursos públicos.
A Lava Jato expediu …exibir mais conteúdo…
Os recursos teriam sido usados na campanha eleitoral de 2010. Os partidos negam. Segundo Costa, as diretorias comandadas pelos três partidos recolhiam propinas de 3% de todos os contratos.
No final de outubro, Julio Camargo, da emprea Toyo-Setal, fechou acordo de delação premiada com procuradores. É o executivo a fazê-lo. Uma semana depois, outro executivo da empresa, Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, também assinou uma delação.
Em novembro de 2014, a Polícia Federal deflagrou uma nova fase da Lava Jato, que envolveu buscas em grandes empreiteiras como a Camargo Corrêa, OAS e Odebrecht, além de outras sete companhias. As empresas envolvidas têm contratos de R$ 59 bilhões com a Petrobras.
As denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal foram acatadas e a Justiça Federal tornou réus 39 pessoas. O juiz federal do Paraná Sérgio Moro é responsável pelas ações penais decorrentes da Lava Jato nos casos que não envolvem políticos – que possuem fofo privilegiado e, por isso, são investigados pelo Supremo Tribunal Federal. O magistrado é referência no julgamento de crimes financeiros.
Na sétima fase da operação, 26 pessoas foram presas, incluindo os ex-diretores da Petrobras Renato Duque (liberado posteriormente) e Nestor Cerveró. Ao todo, 13 investigados continuam detidos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. A maior parte dos presos nesta etapa são executivos de empreiteiras que possuem contratos firmados com a