INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho abordaremos a passagem da filosofia pagã para a filosofia cristã. Para tanto será observado à transição do período antigo para o período medieval onde haverá predominância de escolas filosóficas denominadas de Patrística e Escolástica.

Porquanto a Patrística tenha se dado no princípio da Idade Média tem como característica a junção do pensamento de Platão com o cristianismo, e tem como principal representante Santo Agostinho, que foi um marco nessa época justamente porque sistematizou esses estudos.

No entanto, no período Escolástico quando a Igreja Católica que denominava nas escolas, que eram espalhadas as atividades cristãs, e o principal pensador é São Tomás de Aquino.

PATRÍSTICA

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Agostinho também discute a relação entre fé cristã e razão, afirmando que a fé nos faz crer em coisas que nem sempre entendemos pela razão. Baseado no profeta Isaías, dizia ser necessário crer para compreender, pois a fé ilumina os caminhos da razão e que a compreensão nos confirma a crença.

b) Conhecimento e verdade

A sensação é atividade exercida pela alma através do corpo. O corpo recebe as impressões dos outros corpos e almas, por intermédio de impressões recebidas pelo corpo, adquire o conhecimento do mundo corpóreo. Dos objetivos sensíveis, a alma só recebe as imagens e não os objetos reais.

O conhecimento científico se adquire pela razão e a verdade eterna obtendo-se pela iluminação divina. A iluminação é a luz especial que nos torna visíveis e compreensíveis as verdades eternas; uma luz por onde Deus irradia na mente humana as verdades absolutas.

Assim somente no íntimo da alam, iluminada por Deus, pode-se atingir as verdades das coisas. Da mesma forma que os olhos do corpo necessitam da luz do sol para enxergar os objetos do mundo sensível, os olhos da alma precisam da luz divina para vislumbrar as verdades eternas da sabedoria.

ESCOLÁSTICA

Período iniciado no século III, em que a Igreja Romana dominava na cultura européia e construía escolas e universidades como centros e atividades culturais, ligadas às atividades cristãs. Com isso, a cultura greco-romana, guardada nos mosteiros até então,