Paper sobre contar a lei capitulo II oresteia
1785 palavras
8 páginas
INSTITUTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS – ICJORESTÉIA: Um mito retratando a realidade jurídica
“Paper” referente ao Capítulo II do livro Contar a lei: fontes do imaginário jurídico, de François Ost. Turma: DI1TA. Disciplina: HDPJ
Belém-PA
2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho se dedica analisar o Capitulo II do livro Contar a Lei - As Fontes do Imaginário jurídico, escrito por François Ost, o qual retrata uma interpretação a respeito da tragédia grega Orestéia, dividida em três partes: Agamêmnon, Coéforas e Eumênides, desenvolvida por Ésquilo em 460-459 a.C., período em que a Grécia estava passando por diversas mudanças politicas. Sendo assim, pode-se afirmar que a trilogia influenciou na jurisdição grega através de uma narrativa mitológica sobre a realidade do período.
O principal propósito da tragédia é, explicitamente, ressaltar a renuncia a lei do Talião (olho por olho, dente por dente) como forma de fazer justiça, para uma justiça pública, já inserida na recém-democratizada Grécia, através do Areópago. Devido à instabilidade política grega da época, mudanças arriscavam a integridade do sistema, possibilitando a retomada da vingança particular. Então, para impedir que isso ocorresse Ésquilo cria um mito baseando-se na realidade política e ao mesmo tempo inserindo sua opinião sobre a mesma. Sendo assim, o mito retrata a passagem da lei do Talião para a justiça pública, ressaltando a importância da mesma, sua divindade e também a evolução da