PRINCIPAIS AFECÇÕES E MALFORMAÇÕES DENTÁRIAS

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1 INTRODUÇÃO

O Brasil ocupa uma posição de destaque na equinocultura mundial, uma vez que sustenta o segundo lugar com um rebanho da ordem de sete milhões de animais (ALVES, 2004), perdendo apenas para a China com mais de 10 milhões de cabeças (BOTELHO; CESAR; FILADELPHO, 2007). Apesar disso, menos de 1% recebe algum tipo de cuidado odontológico, quando o ideal seria que a aplicação dos cuidados dentários, de preferência preventivos, fossem realizados precocemente para que além do zelo pelo patrimônio, também evitasse prejuízos diversos (ALVES, 2004).
A odontologia equina, apesar de ser a mais antiga na medicina veterinária, teve um desenvolvimento lento devido ao empirismo dos práticos e a falta de estudos científicos até o século XX (ROSCOE, 2007). Durante muitos anos, pouca ou mesmo nenhuma atenção foi dispensada ao cavalo idoso. Com as melhorias no manejo sanitário, bem como o aperfeiçoamento tecnológico nutricional e terapêutico, a longevidade dos equídeos aumentou consideravelmente. Há grande quantidade de cavalos considerados idosos sendo utilizados em competições, na reprodução ou simplesmente como animais de passeio (BARBERINI; DELFIOL, 2010).
A melhoria da nutrição, habitação, cuidados médicos preventivos e programas de controle parasitários têm resultado em uma grande população de cavalos idosos, que por vezes, vivem até seus trinta a quarenta anos. Com o aumento da idade da população de cavalos o atendimento odontológico está se tornando mais importante e

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