“ORALIDADE E LETRAMENTO”, DO LIVRO “DA FALA PARA A ESCRITA: ATIVIDADES DE RETEXTUALIZAÇÃO”

850 palavras 4 páginas
DESENVOLVIMENTO

No seu texto “Oralidade e Letramento”, do livro “Da Fala Para a Escrita: Atividades de Retextualização”, o autor Luiz Antônio Marcuschi fala da impossibilidade de fazer relações entre fala e escrita e de investigar oralidade e letramento sem vinculá-los às práticas sociais do dia-a-dia. Que essa mudança de perspectiva aconteceu a partir dos anos 60, com uma nova concepção de língua e de texto, como atividades interativas e complementares no contexto das práticas sociais e culturais e não como atividades opostas. O autor, ao falar das diferentes práticas de letramento e oralidade na atualidade, reforça a ideia de que as variações e manifestações lingüísticas correntes são determinadas pelos usos que fazemos da língua e, sendo assim, o objeto central de suas investigações é uso da linguagem. Para ele o letramento, enquanto prática social formalmente ligada ao uso da escrita, tornou-se indispensável, como um status muito alto, simbolizando educação, desenvolvimento e poder. Marcuschi acentua que a escrita não pode ser tida como uma representação da fala, visto que não consegue reproduzir muitos dos fenômenos da oralidade e lembra que todos os povos, sem distinção, têm ou tiveram uma tradição oral, mas poucos tiveram ou têm uma tradição escrita. Ratifica que este dado não valida a supremacia da oralidade sobre a escrita e finaliza esta parte fazendo referência à fala (enquanto manifestação da prática oral), adquirida em contextos informais do dia-a-dia,

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