O cristão praticante e não praticante: uma dicotomia atual
2156 palavras
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1. TEMAO cristão praticante e não praticante: uma dicotomia atual
2. DELIMITAÇÃO DO TEMA
A dicotomia entre o cristão praticante e não praticante e sua relação com a igreja.
3. INTRODUÇÃO
O presente projeto traz uma abordagem da dicotomia do cristão praticante e atuante em sua Igreja e do cristão não praticante, ou seja, àquele que acredita em Deus, mas não é capaz de empenhar-se nas atividades da Igreja.
Observa-se que o ser humano com relação à crença em Deus e a adesão a uma religião está se distanciando do propósito do cristão autêntico, entendem que a crença em Deus é suficiente para se rotular pertencente àquela religião. No entanto o seu comportamento manifesta …exibir mais conteúdo…
O discípulo de Jesus deve fazer com que a sua fé e a fé dos seus irmãos e irmãs não se estrague, mas que pelo contrário se conserve. Ele deve com suas palavras e ações vivificar e fortalecer, quer a sua fé quer a dos outros. Como o sal dar sabor à comida, também os cristãos devem imprimir uma diferença positiva na qualidade e estilo de vida daqueles que os rodeiam, isto é, a sociedade.
Portanto, o cristão não pode ficar aguardando a salvação de braços cruzados: deve agir, deve assumir o compromisso juntos com os irmãos. A carta de São Tiago alerta o cristão que “a fé sem obras é morta”. Não se trata mais de qualquer tipo de prática. É preciso uma ação eficaz, capaz de remover, pela força do amor, as injustiças, fruto do pecado do homem. A fé exige do cristão uma práxis. E a práxis se torna o critério de nossa fé, a motivação de nossa oração, o ponto de partida para sair da situação cômoda do cristão não praticante e partir para a ação.
7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Os primeiros cristãos tinham motivos para amargura, sofrimento e dor. Viviam em meio a inúmeras perseguições e difamação. No entanto, eles entendiam que “era preciso perseverança na tribulação, assiduidade na oração e alegria na esperança” (Rm 12,12) Essa alegria era parte fundamental da mística dos primeiros cristãos, mística como união, sempre mais íntima com