O aspecto primitivo do cerebro e o comportamento atual
As pressões a que fomos expostos durante milênios deixaram um legado mental e emocional. Algumas dessas emoções e reações, derivadas de espécies que nos antecederam, são desnecessárias nos tempos modernos, mas os vestígios de uma existência anterior estão indelevelmente impressos em nós.
Abandonando a fé e estudando as descobertas científicas, os humanos descendem dos macacos e estes, por sua vez, descendem de mamíferos mais primitivos. Os instintos humanos de sobrevivência, desejo sexual, competição, agressão, altruísmo, talvez do divino, nossa forma e estrutura derivam de outras criaturas e há implicações psicológicas desse fato.
Há 5.000.000 de anos, nossos ancestrais hominídeos desceram das árvores para tentar a sorte na savana. O fim da Era do Gelo os forçou a se adaptarem a um novo ambiente com menos recursos naturais do que as florestas tropicais e pouca proteção física contra os predadores. A seleção natural persistiu por mais de 200.000 gerações com homens-macacos competindo com outros animais.
Começamos a vida na savana, com um cérebro de tamanho igual ao de um chimpanzé. Nos 3.000.000 de anos que se seguiram, ele triplicou de tamanho. A expansão do número de células cerebrais até o nosso estado atual, com cerca de 100 bilhões de células nervosas, resultou em uma mente cada vez mais complexa. Continuamos a desenvolver uma série de instintos, concomitantemente a um