O Ateísmo de Feuerbach e Marx Psicanálise e Religião (FREUD) O Ateísmo niilista de Nietzsche

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O Ateísmo de Feuerbach e Marx

O ateísmo moderno nasce com a radicalização do Iluminismo francês e, depois, com Feuerbach, Marx, Nietzsche e Freud. Tal ateísmo penetrou em todas as camadas sociais e, sob o pretexto de cientificidade, ameaça a fé em Deus e o cristianismo. Assim, hoje, quem quiser viver a fé em Deus terá que confrontar-se também com esse tipo de ateísmo. Feuerbach realiza uma interpretação antropológica da religião, ou melhor, uma redução antropológica. Como pura antropologia, a nova religião é ateia. Nega a Deus para afirmar o homem, só o homem.

Para algumas ideologias modernas não há libertação do homem sem negação de Deus. Tal ideologistas partem do pressuposto que a religião é expressão e causa da alienação humana.
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Feuerbach diz que o homem precisa amar e crêr no próprio homem e não em Deus, precisa interessar-se nas coisas terrenas no aqui e agora; e não nas coisas do outro lado. Ele coloca a natureza como base da religião, diviniza a matéria, da qual o homem faz parte e funda a religião no sentido de dependência da natureza onde ele afirma que a verdadeira base da filosofia é a natureza, a natureza, diz ele: é o próprio princípio e ponto de partida da religião, transformando assim a teologia em filosofia.

Para ele o fundamento da religião é a divindade da natureza e a divindade humana e o fim de toda a religião vai dar na antropologia, e, o ateísmo é a forma de afirmar a verdadeira essência do homem restituindo-lhe sua divindade.

Feuerbach diz ainda que, os símbolos são sem sentido e não referem-se a Deus e sim ao homem, religião é antropologia, tudo que o homem projeta em Deus através da religiosidade é uma projeção de desejos e sonhos.

3- Crítica à crítica de Feuerbach
No fundo, Feuerbach é filósofo clássico e metafísico. Apesar de seu materialismo,

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