O ALIENISTA - RESENHA CRITICA
Um rico fabricante de albardas, Mateus, é também internado por "padecer de amor às pedras" por muito admirar sua rica casa. Seguida de sua captura mais vinte e tantas pessoas são enviadas à Casa Verde. A população se inquieta ainda mais. Várias teorias aparecem como vingança, cobiça, planos secretos do governo e a própria loucura do alienista. Neste tempo retornou de sua viagem a esposa do médico que se torna a esperança da população em apaziguar as questões relativas à Casa Verde. Ao se inteirar dos últimos acontecimentos preferiu emitir em favor do marido um voto de confiança. As internações, injustificadas aos olhos de todos, continuaram. Já não se sabia quem estava são ou quem estava doido. Um clima de medo reinava nas ruas e casas. Os que tentavam fugir eram apanhados. É o caso de Gil Bernardes, rapaz estimado por todos, que por medo tentou fuga e foi capturado fora da vila. Instalou-se então um clima de terror e rebelião. O barbeiro Porfírio, que mesmo lucrando com a ocupação da Casa Verde por aplicar sanguessugas em seus ocupantes, expediu uma petição para que o governo intervenha. Seu objetivo era derrubar o tirano, isto é Dr. Simão. Cerca de trinta pessoas se associam a Porfírio e requerem a Câmara um requerimento conta o funcionamento da Casa Verde, que não só rejeita o documento mas declara que a ciência não pode ser emendada por decisão pública ou movimentos de rua. Tornou-se ainda público que o alienista havia desistido dos pagamentos realizados