Neo-freudismo

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1. O Surgimento do Pós-freudiano
No século XIX, ao criar a Psicanálise, Sigmund Freud, como seu fundador, tinha a perspectiva de conceituar uma nova ciência da mente. Sendo para ele a Psicanálise uma teoria psicológica que seguia modelo da ciência da natureza. Aplicando o seu método psicanalítico, e operando, basicamente pelo meio da interpretação.
Porém Freud, também desenvolveu trabalhos com essências mais para as ciências humanas, como conceitos psicanalíticos às questões culturais, como o surgimento da cultura mediante uma elaboração social primitiva, sobre religião, explicou o laço social como resultado de uma transformação das escolhas libídinais em sistemas complexos de identificação de membros entre si e seus líderes, entre muitos outros temas de contexto mais humanísticos.
Ao haver essa contrariedade epistemológica de Freud, houve o surgimento de vertente contrarias as interpretações opostas do sentido de seu pensamento, buscando assim aproximar a Psicanálise de outras ciências empíricas.
Entre todas essas tendências, as mais preponderantes das escolas pós-freudiana, foi a Psicanálise Lacaniana.
2. Aspectos Históricos da Psicanálise Pós-freudiana
Em um panorama, de uma sociedade baseada num modo capitalista, voltada para o consumo, entre as contradições sexuais, culturais e étnicas, trazidas como fruto do fim da Primeira Guerra Mundial, a Psicanálise se vê em meio a uma doutrinação cultural, passa-se a ter uma ampliação da psicanálise, surge um movimento

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