Metazoa
Riff
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o blastóporo, que se tornará a boca ou o ânus. O resultado é uma coelogástrula. Há linhagens, porém que, mesmo a blástula sendo do tipo coeloblástula, a gastrulação não se dá por invaginação, mas por migração de células para dentro da blastocele, um modo de gastrulação chamado ingressão (Fig. 6). Nesse caso, a gástrula resultante será maciça, mesmo que a blástula seja oca. Novamente a células que migram para dentro formarão o endoderma e as externas o ectoderma. Não há formação do blastóporo como na coelogástrula, que será formado secundariamente. • Se a blástula for maciça (uma estereoblástula, resultante de clivagem do tipo espiral), não há como haver internalização de células, pois não há espaço interno para onde as células podem migrar. A partir da massa de células, haverá um crescimento “para fora”, com as células periféricas se multiplicando ao redor da blástula (epibolia) (Fig. 6). As células periféricas, entretanto, não a cobrem completamente. Partindo do pólo animal, elas se direcionam para o pólo vegetal, onde uma maior quantidade de vitelo localizado inibe a continuação da clivagem. A porção final faltante originará o blastóporo. Novamente as células periféricas formarão o ectoderma e as internas o endoderma. No endoderma haverá um rearranjo a partir do blastóporo e se formará o arquêntero. Limites à morfologia ideal O entendimento desses diferentes tipos de desenvolvimento será um grande