Mente, Linguagem e Sociedade

4488 palavras 18 páginas
Mente, Linguagem e Sociedade – John R. Searle

Introdução

P.10
1. Objetivo do livro: explicar como vários temas, já escritos anteriormente, se relacionam entre si. Tenta demonstrar, de forma resumida, alguns dos pontos de vista do autor sobre: a mente, a linguagem e a sociedade e como elas se relacionam entre si.
2. Este livro, assim como o Minds, Brains anda Science (1984), tenta abordar um amplo leque de problemas de forma acessível a leigos, sem sacrificar a complexidade intelectual.
3. Este livro parte da Mente para chegar à linguagem e à realidade social em geral.
4. Obs.: para muitos filósofos, a filosofia da mente é, hoje, a filosofia primeira. Problemas sobre linguagem, conhecimento, ética, sociedade, livre-arbítrio,
…exibir mais conteúdo…

 Relativismo. (o relativismo também ganhou ênfase no pós-modernismo).

P.14
12. O pós modernismo mostra-se como um desafio à visão iluminista. Obs: John Searle diz expressamente que aceita a visão iluminista: “Penso que o universo existe de maneira independente de nossas mentes e que, dentro dos limites estabelecidos por nossas capacidades evolutivas, somos capazes de compreender sua natureza”.
13. A grande mudança do século XIX, para Searle: “Acredito que a verdadeira mudança desde o século XIX não foi que o mundo se tornou ininteligível de alguma maneira excitante e apocalíptica, mas que é muito mais difícil entendê-lo pela razão bastante chata e pouco excitante de que devemos ser mais espertos e saber muito mais”. Ex.: para compreender a física contemporânea, é preciso saber muito matemática.
14. Searle diz que não se perturba com os desafios que ele apresentou e passa a responder aos desafios “pós-modernistas”.
15. Respostas aos desafios: 1- a teoria da relatividade não é uma refutação da física tradicional, mas sua extensão (não constitui ameaça à inteligibilidade do universo); 2- os paradoxos lógicos mostram apenas alguns erros filosóficos que podemos cometer (assim como o paradoxo de Zenão sobre espaço, o tempo e o movimento, não demonstram a irrealidade do espaço, do tempo e do movimento); 3- a psicologia freudiana, qualquer que

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