Mascaramento
DEFINIÇÃO:
O mascaramento foi definido como a diminuição da percepção de um som pela introdução de um ruído, para evitar ocorrência de audição contralateral (orelha não testada), possibilitando a obtenção dos limiares auditivos de cada orelha de forma independente.
TIPOS DE MASCARAMENTO:
• Contralateral: quando o sinal é apresentado em uma orelha e o ruído mascarador na orelha oposta. Usado para avaliar cada orelha separadamente, evitando curva sombra.
• Ipsilateral: quando o ruído é apresentado simultaneamente ao sinal do teste, na mesma orelha. Usado para calibração biológica dos sinais mascarantes e para identificação da real efetividade do ruído mascarador.
TIPOS DE RUÍDOS MASCARANTES:
Dependendo do …exibir mais conteúdo…
Para a pesquisa do LRF (Limiar de Reconhecimento de Fala), o fonoaudiólogo deverá calcular a média dos limiares auditivos de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. O teste é iniciado 30dBNA ou 40dBNA acima desta média. O profissional apresenta uma palavra dissílaba ou trissílaba e o paciente é orientado a repetí-la. A cada acerto são diminuídos 5dBNA. Quando houver o primeiro erro, aumenta-se 5dBNA e apresenta-se quatro palavras por nível de intensidade. O valor do LRF é obtido quando o paciente acertar 50% das palavras apresentadas (FRAZZA et al 2000, RUSSO et al, 2011).
A lista de palavras mais utilizada é a de Russo e Santos (1993). Para crianças podem ser usadas ordens simples (RUSSO, 2011) ou identificação de figuras.
O valor obtido na pesquisa do LRF deve ser compatível com a audiometria tonal liminar. Espera-se que o valor obtido seja igual ou até 10dBNA acima da média dos limiares tonais (RUSSO et al, 2011).
Para a pesquisa do IPRF (Índice Percentual de Reconhecimento de Fala), o fonoaudiólogo deverá calcular a média dos limiares auditivos para 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. A seguir, o paciente é orientado a repetir uma lista com 25 monossílabos em cada orelha. A intensidade é mantida fixa, 30 ou 40 dB acima da média dos limiares de 500Hz, 1000Hz e 2000Hz. Pode ser usado, ainda, o nível de máximo conforto referido pelo paciente (RUSSO et al, 2011). As listas mais utilizadas são a de Russo e Santos (1993) e Pen e Mangabeira Albernaz (1973).
A cada acerto