Johannes kepler
Antes de se falar a fundo sobre os trabalhos de Kepler é necessário se ter um breve conhecimento a cerca da história da astronomia. Os primeiros a descreverem sistemas planetários explicando os movimentos de corpos celestes foram os gregos. O mais famoso sistema planetário grego foi o de Cláudio Ptolomeu (100-170), que considerava a Terra como o centro do Universo (sistema geocêntrico). Segundo esse sistema, cada planeta descrevia uma órbita circular sujo centro descreveria outra órbita circular em torno da Terra. Nicolau Copérnico (1473-1543), astrônomo polonês, criou uma nova concepção de Universo, considerando o Sol como seu centro (sistema heliocêntrico). Segundo esse sistema, cada planeta, inclusive o Terra, descrevia uma órbita circular em torno do Sol. Entretanto, o modelo de Copérnico não foi aceito pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601), segundo o qual o Sol giraria em torno da Terra e os planetas em torno do sol. Ao morrer Brahe cedeu suas obras observações a seu discípulo Johannes Kepler (1571-1630), que tentou explicar o movimento dos astros por meio das mais variadas figuras geométricas. Baseado no heliocentrismo, em sua intuição e após inúmeras tentativas, ele chegou a conclusão de que os planetas seguiam uma órbita elíptica em torno do Sol e, após anos de estudo, enunciou três leis, que posteriormente ajudariam Newton a criar a lei da gravitação universal.
Linha cronológica de filósofos e astrônomos importantes