Jesus cristo libertador

1669 palavras 7 páginas
RESUMO DO LIVRO “JESUS CRISTO LIBERTADOR” DO TEÓLOGO LEONARDO BOFF

O Livro Jesus Cristo Libertador, um ensaio de Cristologia crítica para o nosso tempo foi escrito pelo Teólogo brasileiro Leonardo Boff. Utilizou-se a 2ª edição do texto publicado em 1972 pela editora Vozes situada em Petrópolis.

Essa edição inicia-se com uma introdução extraída de uma das exposições de Dietrich Bonhoeffer sobre Cristologia em 1933 em Berlim. Argumenta que falar de Cristo deve ao mesmo tempo ser um silêncio, pois estamos diante do “inefável” diante do qual “caímos de joelhos”. É falar e não falar, um silêncio diante da profundidade de Cristo e ao mesmo tempo o desejo de anunciá-lo. Falar de Cristo “é falar da Palavra de Deus”, pois
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Ele veio aprofundar a consciência humana para experimentar a liberdade. Isso demonstra a relevância teológica do comportamento de Jesus.

No capítulo seis, Leonardo Boff discute sobre O sentido da morte de Jesus. É fato que as atitudes e a “doutrina de Jesus” trazia sobre ele grande ira. Sua popularidade, seu ensino, seu questionamento da ordem estabelecida fez com que fosse condenado como “blasfemo e guerrilheiro”. A morte de Jesus tem como implicação as exigências de sua própria pregação: ele levou a cabo sua mensagem de amor querendo modificar a situação do homem “libertando-o para Deus”. Os primeiros cristãos não viram de imediato sentido salvífico em sua morte, mas somente após a ressurreição a morte passa a ter sentido, principalmente, de perdão dos pecados. O sem-sentido da morte tem sentido na ressurreição.

Em sequência, no capítulo sete, Ressurreição: Realizou-se uma utopoia, Boff afirma ser a ressurreição a efetivação do plano de libertação total do ser humano inclusive a libertação da morte. Deus não abandonou Jesus na cruz. Ele o acompanhou na dor e no desespero, mas o ressuscitou dos mortos. É a “concretização do Reino de Deus”. A ressurreição como núcleo da fé cristã e da realização agora da utopia do Reino de Deus e da transformação da realidade. Duas tradições, segundo a exegese moderna, contemplam o as bases sobre a ressurreição: a tradição do sepulcro vazio e os relatos das aparições de

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