Intrusão de molares com mini-implantes
1 INTRODUÇÃO
Em muitos tratamentos ortodônticos, um planejamento apropriado da ancoragem é indispensável para o sucesso da terapia proposta. A intrusão dentária representa grande desafio mecânico, pela dificuldade de controle de movimentos indesejáveis nas unidades de ancoragem. Magnífica escolha é o uso de mini-implantes, pois tem proporcionado uma ancoragem eficiente, que abstrai a utilização de dentes, não acarretando comprometimento estético, além da demanda mínima ou, talvez, qualquer colaboração do paciente (ARAÚJO, 2007; ARAÚJO et al., 2006). Os mini-implantes têm sido utilizados freqüentemente nas clínicas ortodônticas, quando não há unidades dentárias suficientes para gerar eficaz ancoragem ou para tornar a mecânica menos complexa e mais previsível para o ortodontista (ARAÚJO, 2007). Segundo Linkow (1970), quando a ancoragem não é eficiente, torna o tratamento ortodôntico bastante limitado, mas, para isso, utiliza-se os implantes como ponto de ancoragem para estabilização de acessórios ortodônticos há várias décadas. Os implantes convencionais, ao longo do tempo, foram adaptados para estabilizarem as forças ortodônticas, entretanto, sua utilização se torna muitas vezes inviável devido ao seu tamanho. De acordo com Wehrbein e Merz (1998) foi proposta a sua inserção no palato ou, segundo Declerck et al. (2002) e Daimaruya et al. (2001), na protuberância zigomática. Surgiram também discos recobertos com hidroxiapatita