Industrialização brasileira: crise do café, Industrialização, Governo Vargas, Dutra, Juscelino Kubitschek, João Goulart e Período Militar.
O Brasil era um grande exportador de café no ano de 1929, sendo a maior parte da produção do país exportada para outros países, principalmente para os EUA. O país foi afetado pela crise, após a Primeira Guerra Mundial houve a diminuição da exportação de produtos para a Europa, o que fez com que os EUA fosse obrigado a estocar o que havia produzido.
A crise afetou o Brasil já que os EUA era o maior comprador de café do país. Com a crise a exportação diminuiu muito, e tudo o que era produzido não escoava e era estocado, caindo assim o preço do café brasileiro. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva do produto, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café que fora produzido.
A economia mundial entrou em sério aperto, que levou ao fim do ciclo do café na região do Sudeste e trouxe crises na exportação de cana-de-açúcar, cacau, tabaco e algodão na região Nordeste. Essa queda repentina na produção se explicava pelas dificuldades de exportação. Da mesma forma que era difícil exportar, também eram prejudicadas a importações de bens de consumo duráveis e não duráveis.
O ciclo do café deixou como herança, uma estrutura básica para a implantação da atividade industrial. Os barões de café tinham grande quantia de capital aplicado no sistema financeiro e os bancos funcionavam como agentes financiadores da instalação de novas indústrias no Brasil. Os bancos repassavam o dinheiro depositado pelos barões aos