Gregório de matos - vida e obra
VIDA E OBRA DE GREGÓRIO DE MATOS
Trabalho desenvolvido para obtenção de créditos na disciplina Literatura, ministrada pela Prof. Aleuda.
Discente:
ITAPETINGA
JUNHO/2011
Gregório de Matos
Gregório de Matos Guerra nasceu na Bahia, em 1623, e morreu em Pernambuco, em 1696. Filho de fidalgo português e de mãe brasileira, cursou humanidades com os Jesuítas da Bahia e se formou em Direito pela Universidade de Coimbra. Passou a advogar em Lisboa, ocupando cargos de magistratura. Por sua sátira, foi obrigado a voltar à Bahia e, aqui, esta foi aguçada, tornando-o motivo de reações e perseguições. Acabou deportado para Angola, retornando um ano antes de morrer em Pernambuco. Gregório de Matos, que em vida nada …exibir mais conteúdo…
Chega também, freqüentemente, a um realismo irônico, quase cínico, como nos seguintes versos em que busca definir o amor:
Isto, que o Amor se chama, este, que vidas enterra, este, que alvedrios prostra, este, que em palácios entra:
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este, que o ouro despreza, faz liberal o avarento, é assunto dos poetas:
[.......................................]
Arre lá com tal amor! isto é amor? é quimera, que faz de um homem prudente converter-se logo em besta.
Segundo historiadores, o poeta teve uma paixão não correspondida pela filha de um senhor engenhoso, D. Ângela de Sousa Paredes Rabelo organizou um ciclo dos poemas que seriam expressão desse caso amoroso. Entre eles estão alguns dos mais belos da obra de Gregório de Matos.
O soneto a seguir é o sétimo poema do ciclo "Ângela":
Anjo no nome, Angélica na cara.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente, em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
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