François laplantine, aprender antropologia
Trabalho apresentado como requisito avaliativo, sobre o livro de François Laplantine, Aprender antropologia, da matéria de Antropologia na Fundação.
Belo Horizonte
2012
Sumário
Referências 3 Introdução 4 Marcos para uma historia do pensamento antropológico 6 Capítulo 1: a pré história da antropologia 6 Capítulo 2: o século XVIII 7 Capítulo 3: o tempo dos pioneiros 8 Capítulo 4: os pais fundadores da etnografia 8 Capítulo 5: os primeiros teóricos da antropologia 10 Capítulo6: as principais tendências do pensamento antropológico contemporâneo 10
Referências
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2003. 168 p.
Introdução
O Campo e a Abordagem …exibir mais conteúdo…
A segunda dificuldade diz respeito ao grau de cientificidade que convém atribuir à antropologia.
Uma terceira dificuldade provém da relação ambígua que a antropologia mantém desde sua gênese com a História.
Uma quarta dificuldade provém do fato de que nossa prática oscila sem parar, e isso desde seu nascimento, entre a pesquisa que se pode qualificar de fundamental e aquilo que é designado sob o termo de “antropologia aplicada”.
Uma quinta dificuldade diz respeito, finalmente, à natureza desta obra que deve apresentar, em número de páginas reduzido, um campo de pesquisa imenso, cujo desenvolvimento recente é extremamente especializado.
Parte I
MARCOS PARA UMA HISTÓRIA DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO
Capítulo 1
A Pré-História da Antropologia:
A descoberta das diferenças pelos viajantes do século e a dupla resposta ideológica dada daquela época até nossos dias
A gênese da reflexão antropológica é contemporânea à descoberta do Novo Mundo.
Aqueles que acabaram de serem descobertos pertencem à humanidade?
O selvagem tem alma?
O pecado original também lhes diz respeito?
Laplatine põe em posição duas ideologias concorrentes, Las Casas e o jurista Sapulvera.
A Figura Do Mau Selvagem E Do Bom Civilizado
A extrema diversidade das sociedades humanas raramente apareceu aos homens como um fato, e sim como uma aberração exigindo uma justificação.
Alguns critérios foram utilizados pelos europeus a partir do século XIV para julgar os