Fordismo, taylorismo e toyotismo
O texto aborda as relações de ruptura e continuidade entre as formas de organização do trabalho dos períodos caracterizados como fordismo, taylorismo e toyotismo, ressaltando que tais relações são historicamente determinadas e dialeticamente conjugadas entre si. A mundialização do capital, entendida como expansão da forma de sociabilidade capitalista pelo mundo, acarreta particularidades também históricas e dialéticas no desenvolvimento e conjugação das relações de trabalho, e que, por sua vez, ultrapassam a dinâmica produtiva e assumem caráter social, indicando um modelo híbrido de gestão do trabalho em todas as suas manifestações.
Técnicas de produção Fordismo No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro. Fordismo é o nome dado ao modelo de produção automobilística em massa, instituído pelo norte-americano Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, em Highland Park, Detroit. Esse método consistia em aumentar a produção através do aumento de eficiência e baixar o preço do produto, resultando no aumento das vendas que, por sua vez, iria permitir manter baixo o preço do produto. Os primeiros automóveis surgiram na segunda metade do