Fichamento do livro alegorias do patrimônio- cap iii
1444 palavras
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Fichamento 1CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. Tradução de Luciano Vieira Machado. São Paulo: Estação Liberdade/Ed.UNESP, 2001.
Capítulo III: A Revolução Francesa
1.1
- Na Revolução Francesa verificou-se uma relevante transformação em relação à conservação do monumento histórico.
- A conservação que preservava a representação dos objetos (iconográfica abstrata) observada nos antiquários, que tinha Aubin-Louis Millin como o idealizador, cedia lugar a uma conservação real, inédita e multiforme, idealizada nas Assembléias e seus comitês. (CHOAY, 2001, p.97). Dessa Forma, “a descrição literária e a prancha gravada apagavam-se diante da materialidade própria dos objetos ou dos edifícios a serem conservados.” (CHOAY, …exibir mais conteúdo…
Contudo, durante o período que instaurou-se o vandalismo ideológico, em 1792, surge uma conservação secundária ou reacional. (CHOAY, 2001, p.106)
- “A conservação secundária surge com fins puramente econômicos e não ideológicos.”
(CHOAY, 2001, p.106)
- No período da Revolução verificou-se na França uma forma legal de degradação privada do patrimônio. Nas cidades e no campo, pessoas que adquiriram bens nacionais tinham a autorização de destruir monumentos para lotear terrenos ou transformar os mesmos em materiais de construção. Além disso, Choay coloca que o próprio Estado revolucionário havia decretado destruições para subvencionar despesas e equipamentos militares. (CHOAY, 2001, p.106).
- A Assembléia Legislativa decretou a fundição das pratarias e dos relicários, mandando transformá-los em armamentos. No entanto, pouco depois, surgem instruções complementares em relação a essa medida que motivam a conservação dos bens. Deveria se levar em conta para preservar o objeto, o interesse para a história, a beleza do trabalho, o valor pedagógico para arte, entre outros. “Verifica-se nessa ação os primórdios da conservação reacional”. (CHOAY, 2001, p.107).
- A fuga do Rei, em 1792, fez com que os revolucionários aprovassem a destruição dos patrimônios por motivos ideológicos. Surgem 3 decretos e exprimem essa situação. (CHOAY, 2001, p.107).
1- “Em Agosto de 1792, a