Sheila de Castro – A Colônia em Movimento
A autora concorda com o a historiografia que coloca o escravo como agente histórico, que por exemplo, eles podiam escolher com quem casar e com quem ter relações de parentesco. E que nesse aspecto o senhor não interferiria freqüentemente. P. 294
Dec 80 – os trabalhos dessa década revisaram a visão do escravo totalmente dominado, aquele escravo que é passivo em relação à sua dominação e apenas se demonstrando contra ela quando fugia ou morria. Historiadores como Robert Slenes, Stuart Schwartz, Sylvia Lara e Sidney Chalhoud analisaram tanto escravo quando senhores colocando-os como ”agentes ativos, ou seja, construtores de relações sociais.”
Dec 70 – ‘Ciro Cardoso aponta a possibilidades de cativos terem acesso à terra e à produção, a “brecha camponesa”’. João Fragoso e Manolo Florentino entenderam essas concessões de terra “como uma contribuição para melhor adequação ao cativeiro”.
Para a autora, uma historiadora equilibrou a historiografia do escravo ‘coisa’ e o escravo totalmente agente ativo: Hebe Mattos de Castro.
Sheila de Castro afirma que ser escravo não era algo que nenhuma pessoa livre da colônia queria ser, porém, nem por isso eles não deixavam de se relacionar (brancos, pardos, mulatos índios, negros). Ressalta que por mais que se relacionassem não perdiam a noção de hierarquia. P.292
Para a autora houve uma ‘africanização’ do branco e ‘europeização’ do negro africano.
Caracterização da Escravidão para Sheila de