Família, Escola e Cidadania: uma reflexão sobre o papel do educador
“O mundo que vamos deixar para nossos filhos depende muito dos filhos que vamos deixar para este mundo.” (Cortella)
A sociedade está em constante transformação. Vivemos em uma era onde somos dominados pelo imediatismo. Tudo precisa ser rápido, tudo precisa ser prático. E essa praticidade por muitas vezes errônea atinge as famílias atuais é refletida na geração que deveria estar em formação. Os novos vivem em torno desse imediatismo e tratam isso como algo tão natural que não estranham muitas vezes o fato de que a única comunicação que aconteceu com a família naquele dia tenha sido uma mensagem trocada em uma rede social ou um simples “oi” sem ao menos desgrudar os …exibir mais conteúdo…
Alguns fatores contribuíram para o fim dessa parceria. Um deles é a falta de amor. Educar é amar. Só educa quem ama. Muitos educadores ingressam em escolas com o simples intuito de ganhar dinheiro, sonham em ingressar em um concurso público para garantir seu salário pelo resto da vida, mas em nenhum momento estão interessados na sagrada arte de educar. Em nenhum momento querem realmente ser educadores. Não amam aquilo que fazem. Outro fator que tem levado à decadência é o relativismo na educação. Temos que ter muito cuidado como educadores para que essa ética relativista não leve os alunos a tornarem-se, como destaca o professor João Malheiro, “simples animaizinhos sem sentido de vida”. Um terceiro fator, muito importante, talvez o mais preocupante de todos, é a formação de uma sociedade materialista, consumista, imediatista. Há uma perigosa forma de viver, onde vivem o imediato, consumindo aquilo que podem e aquilo que não podem. Vivendo querendo realizar o imediato, sem conhecer o processo por trás dessa realização. E como resgatar essa parceria? Como tornar a educação uma tarefa eficaz? A educação é uma tarefa que inicia-se em casa. Os pais são os primeiros educadores. E para educar com eficácia, é preciso ser um pai exemplar. É preciso viver aquilo que quer transmitir. É preciso que a família deixe de criar “monstrinhos do egoísmo”, crianças que