FEIJOO Heidegger e a desconstru o da subjetividade moderna
1601 palavras
7 páginas
A existência para além do sujeito.Ana Maria L.C. Feijoo
Cap. 1 – 1.2 Heidegger e a desconstrução da subjetividade moderna (p.34 a 55)
A tarefa da ontologia fundamental tal como proposta por Heidegger consiste em buscar o sentido do ser, partindo do ser-aí como o lugar no qual acontece historicamente tal sentido. (ser-no-mundo).
Heidegger descreve o ser-aí, desde o princípio, como um ser capaz de interrogar o ser, como o ente privilegiado, como um ser capaz de interrogar o ser, como o ente privilegiado tanto ôntica, quanto ontologicamente.
A analítica do ser-aí consiste na descrição interpretativa das estruturas ontológicas fundamentais do existir humano.
Heidegger inicia com a exposição da expressão de sua singularidade máxima: “o ser-aí é sempre a cada vez”. Ser sempre a cada vez meu é algo que aponta para o fato de o dasein ser a cada vez sua possibilidade, um ente que pode, em seu ser, escolher-se e, exatamente por isso, também perder-se e voltar a conquistar-se. Antes de realizar uma de suas possibilidades existenciais, o ser-aí não é nada. Ele não possui determinações essenciais. Desta forma, o ser-aí não pode ser tema de um discurso teórico específico, não pode ser explicado por determinações, não tem propriedades generalizáveis e não pode, por conseguinte, ser acessado por meio de universalização. Daí a necessidade de falarmos de uma psicologia sem psiquismo, já que abandonamos totalmente a idéia de uma sede ou estrutura psíquica.
Na primeira parte de Ser