Evolução da Internet em Portugal
e prespectivas de evolução em Portugal e na Europa
Documentação sobre estratégias de e-Commerce
Julho de 2002
Jorge Rezende Ramos
Evolução da Internet em Portugal
Em Maio de 2002, a Internet foi usada por 1,1 milhões de pessoas a partir de casa, isto é, 74,8 por cento dos 1,5 milhões de portugueses que acederam à Web pelo menos uma vez nos últimos dois meses, segundo a Marktest.
Os dados mais recentes da empresa que mede as audiências nos meios de comunicação, apontam para que, no mês de Maio, tenha havido uma média diária de 342 mil portugueses a utilizar a Internet, o que corresponde a 19 por cento dos cibernautas existentes em Portugal. No mesmo mês, …exibir mais conteúdo…
No primeiro trimestre de 2002, 27 por cento dos lares na Grande Lisboa e 18 por cento no Grande Porto acediam regularmente à Internet. Por outro lado o tráfego em Gigabytes cresceu, em periodo homólogo, quase 30%.
Entre 1997 e o primeiro trimestre de 2002, o acesso passou de 2,2 por cento para 23 por cento, o que equivale a um acréscimo de 637 mil lares. Por mês há 1,2 milhões de pessoas que, em média, acedem à Internet. O tempo estimado de navegação é de cinco horas mensais. E, ao contrário do que acontecia em 97, em que a classe média-alta dominava o acesso à net, hoje o acesso é mais transversal no que diz respeito à divisão por classes sociais.
A Internet alargou o seu espectro social
Os indivíduos mais novos, entre os 18 e os 34 anos dominavam, no início de 2002, o acesso à Internet como fonte de informação, consulta e de transacções. No que diz respeito às classes sócio-económicas, o acesso à world wide web alargou-se aos indivíduos entre as classes média baixa e alta, deixando de ser exclusivo apenas das classes média, média alta e alta, como acontecia em 1997.
O estudo consultado de medição de audiências, refere que 23,4 por cento dos utilizadores que hoje usam regularmente a Internet pertencem à classe média baixa, um salto de quase nove pontos percentuais em relação ao que acontecia há cinco anos, quando a mesma classe social representava apenas 14,7 por cento dos utilizadores.
O estudo