Esteticista e doenças infecto contagiosas
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O profissional de estética, está exposto à uma grande variedade de microorganismos, que podem ser causadores de doenças infecto-contagiosas. Essa exposição acaba sendo facilitada, devido à proximidade profissional-cliente durante o atendimento, no qual ocorre um período de contato prolongado, aumentando as chances de exposição do profissional a fluídos orgânicos, provenientes do cliente e de contato com lesões presentes na pele do mesmo. Além disso, a alta rotatividade no atendimento e a omissão ou até mesmo o desconhecimento, por parte do próprio cliente de que possui alguma doença infecto-contagiosa, podem contribuir para o contágio do profissional,, seja por meio de secreções como a saliva; fluídos como sangue; exsudatos provenientes da extração de acnes ou por meio de lesões na pele. Desta forma, o profissional pode torna-se mais vulnerável à contaminação por diversas doenças infecto-contagiosas, como: herpes, hepatite B, hepatite C, gripe, resfriado, tuberculose e AIDS.
Durante a realização do procedimento, o profissional, pode se deparar com duas situações:
a) Pele sem solução de continuidade: que caracteriza uma pele hígida, sem a presença de lesões, que interrompam a continuidade do tecido. Este tipo de pele irá oferecer menor risco de contaminação ao ser manipulada.
b) Pele com Solução de Continuidade: que caracteriza uma pele que apresenta lesões que interrompem a continuidade do tecido. Uma pele que apresenta solução de continuidade, acaba oferecendo maior