Eros e psiquê - resumo
Psiquê, a filha mais nova das três filhas do rei, uma jovem tão bela que de todas as partes vinham homens para admirá-la, passou a ser objeto de culto, sobrepondo-se a Afrodite, a deusa da beleza, cujos templos se esvaziavam. Porém, enquanto as irmãs mais velhas estão casadas, ninguém aparece para pedir-lhe a mão. Os homens só fazem adorá-Ia. A deusa indignou-se com o fato de uma mortal receber tantas honras. O rei então vai consultar um oráculo, que por "acaso" é dominado por Afrodite. Cheia de raiva e inveja, Afrodite faz com que a resposta seja uma terrível profecia. A jovem terá de desposar a mais horrenda e repulsiva das criaturas. A pobre moça é então levada ao alto de uma montanha, acorrentada a uma pedra e lá …exibir mais conteúdo…
Esta não resiste e passa-lhe um duro sermão, reduzindo-a a zero. Psiquê se mostra disposta a ser serva de Afrodite até conseguir o perdão de Eros, então a deusa diz que daria a chance de Psiquê se redimir, no intuito de destruí-la de uma vez por todas, passando-lhe tarefas impossíveis.
Afrodite aponta a Psiquê uma enorme montanha de sementes de diferentes tipos, todas misturadas, e diz-lhe que ela deverá separar e selecionar as sementes antes do cair da noite. Se não conseguisse, a pena seria a morte. Psiquê senta-se, chora, e mais uma vez decide-se pelo suicídio. De repente, aparece em seu socorro um exército de formigas que, com grande rapidez, termina o trabalho antes de anoitecer. Afrodite reaparece, e muito a contragosto admite que Psiquê havia cumprido a tarefa de forma tolerável. Mas não seria o suficiente.
Afrodite determina a segunda tarefa de Psiquê: deverá ir a um campo, do outro lado do rio, e juntar um pouco de lã de ouro dos carneiros ferozes que ali pastam e estar de volta ao cair da noite, sob pena de morrer se não o conseguir. Uma vez mais ela se desestrutura e pensa em suicídio. Aproxima-se do rio com o firme propósito de jogar-se às águas. No último momento, os juncos que margeiam o rio advertem-na para que não se aproxime dos animais, em busca da lã, enquanto houver luz do dia. Se fosse à noitinha, conseguiria recolher a lã que costumava ficar presa aos galhos das árvores do bosque, e obteria, assim, suficiente quantidade