Epi em oficina mecânica
“Prevenir é o melhor remédio”. O dito é popular, porém na hora de ser aplicado, muitas vezes é substituído por "isso jamais vai acontecer comigo" e, é assim que muitos acidentes acontecem. Os mecânicos são bons exemplos dessa realidade, já que lidam com situações de risco o tempo todo. São serviços de funilaria, deslocamento de peças pesadas, pintura, elétrica, desmontagem e montagem de componentes e motores que exigem atenção do profissional e, principalmente, …exibir mais conteúdo…
Já aconteceu de espirrar gasolina nos meus olhos e não quero repetir a experiência". Carlos também reclama do incômodo dos EPI. "Se está muito quente a lente embaça um pouco e temos que parar o serviço para limpar. Mas é preferível fazer isso do que correr o risco de ficar cego
Há alguns anos, o mecânico contava apenas com a sorte Mecânico da Scopino há seis anos, Rafael Pasqualino confessa que apesar de ter todos os equipamentos em mãos e consciência da importância de usá-los em algumas situações se arrisca a ficar sem. "Aqui sou obrigado a utilizá-los enquanto trabalho, assino até um termo que estou recebendo os produtos e caso decida trabalhar desprotegido as conseqüências ficam por minha conta. Mas claro que não sou irresponsável. Todas às vezes que realizo algum trabalho embaixo do veículo me protejo. Além disso, de seis em seis meses, vou ao médico fazer um check-up já que estou direto em contato com produtos químicos", afirma.
Hoje, para muitos profissionais, o uso do EPI já é costume O mais velho da oficina, na profissão há mais de 35 anos, Giovanni Susi Neto, afirma que foi difícil se adaptar. "Demorou um pouco para que eu conseguisse me acostumar aos óculos, luvas e protetores auriculares. Tudo incomodava. Afinal foram anos de trabalho sem proteção, contando apenas com a sorte. Mas agora uso sem problemas e acho extremamente necessário para a nossa