Eletron
Tubos de raios catódicos
Com o aparecimento das ampolas de Crookes (tubos especiais com as quais consegue-se reduzir a pressão interna até 10-9 atm) em 1897, J. J. Thomson dedicou-se a pesquisar a natureza dos raios catódicos (feixe que sai do cátodo), concluindo que:
1) Os raios catódicos são corpusculares, pois quando interceptam um molinete de mica, este entra em rotação:
2) Os raios são constituídos de partículas com carga elétrica, pois são desviados por um campo elétrico e magnético e, pelo sentido do desvio, as partículas são negativas sendo denominadas de elétrons:
3) Pela medida do desvio dos raios catódicos sob ação de um campo magnético, ele pode determinar a relação e/m entre a carga do elétron (e) e sua massa (m).
Modelo atômico de Thomson
No final do século XIX (1874), Joseph John Thomson, através de experimentos de descargas elétricas em alto vácuo, sugeriu um modelo de átomo em que o átomo fosse maciço, esférico, descontínuo, formado por um fluido com carga elétrica positiva, no qual estariam dispersos os elétrons com carga negativa, que neutralizam totalmente as cargas positivas do fluido. O próprio Thomson associou o seu modelo a um “pudim de passas”.
A ampola de Crookes é um experimento desenhado por William Crookes que permitiu observar a existência de elétrons presente nos gases. O fato de não importar o gás presente dentro da ampola, demonstrava que todos possuíam o mesmo tipo de partícula.
A experiência consistia