Educação física militarista
Apesar da Educação Física Militarista se preocupar com a saúde individual e pública (preocupações principais da Educação Física Higienista), sua preocupação central é obter uma juventude capaz de suportar o combate, a luta e a guerra. A Educação Física Militarista visa selecionar “elites condutoras”. A atividade física exercida era útil apenas para eliminar “incapacitados físicos”, ou seja, a Educação Física funcionava como um “processo de seleção natural”, tirando de jogo os mais fracos e mantendo os mais fortes, aumentando assim, a autoridade e a força da população. Sendo assim, a Educação Física Militarista busca a formação do “soldado-cidadão”, em que a disciplina e hierarquia são priorizadas, servindo de exemplo para a juventude (diferentemente da Educação Física Higienista, que visa “redimir o povo de seu pecado mortal que é a ignorância”). Dizem que o neoliberalismo brasileiro é de fachada porque quando ocorre qualquer incoveniente, os neoliberais recorrem aos militares. A influência militarista na Educação Física brasileira se deu exatamente devido o militarismo sempre ser acionado para intervir em problemas diversos sobre a sociedade e o estado. Não é a toa que lem 1933 (logo depois que a Educação Física foi introduzida nas escolas em 1931), foi fundada a Escola de Educação Física do Exército, que praticamente funcionou como o centro condutor do pensamento da Educação Física Brasileira. Como Fascismo é fonte de inspiração para a