Drogas: ópio, morfina e heroína
O Ópio é um látex que se extrai da cápsula da Papoila branca (Papaver somniferum) fazendo pequenas incisões transversais. O principal constituinte desta seiva extraída (Ópio) é a Morfina (10%).
A Morfina é um potente analgésico de acção sobre o Sistema Nervoso Central (SNC).
O Ópio e os seus derivados originam toxicomania e dependência física muito fortes, quando usados em altas doses e repetidamente. Originam um síndroma de abstinência muito difícil de suportar.
A Heroína resulta de uma reacção química de acetilação da Morfina. Desta reacção forma-se uma molécula cinco vezes mais tóxica e com maior capacidade de atingir o cérebro. Também a dependência é desencadeada muito mais rapidamente.
Quais as acções dos opiáceos sobre o organismo?
São muito variados os efeitos no organismo:
no SNC provocam excitação seguida de uma depressão profunda;
provocam depressão respiratória, podendo levar à morte;
aumentam o ritmo cardíaco seguido de uma redução drástica;
provocam hipotensão motivada pela vasodilatação;
provocam náuseas e vómitos;
levam a edema pulmonar devido à retenção urinária;
provocam diminuição do diâmetro da pupila (miose).
Porque provocam dependência?
No organismo existem receptores opiáceos específicos para as endorfinas que são moduladores naturais da dor no organismo. Os opiáceos ligam-se a estes receptores. Numa situação normal os receptores estão em equilíbrio com os moduladores da dor. No caso de