Dosagem Do Ácido Acetilsalicílico Em Analgésicos
Determinar a concentração de ácido acetilsalicílico (AAS) em comprimidos de analgésicos através de titulação por retorno.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Desde épocas remotas, o ser humano tem procurado e usado substâncias para aliviar a dor. Já foram usados, com essa finalidade, álcool, ópio, cocaína, morfina e outras substâncias prejudiciais ao organismo.
Na Grécia antiga (século V a.C), os gregos mascavam cascas de salgueiro para diminuir a dor e a febre. Por volta de 1860, a partir de extratos dessas cascas, os cientistas conseguiram determinar que o agente ativo era o “ácido salicílico”, que começou a ser usado intensamente.
No entanto, ao mesmo tempo em que esse ácido era eficiente para o alívio da dor e da febre, ele apresentava gosto amargo e provocava irritação nas mucosas da boca e da garganta. Na década de 1890, a Bayer Company relatou que esses efeitos colaterais poderiam ser diminuídos usando-se uma nova substância, denominada aspirina ou AAS, que foi obtida nos laboratórios da Bayer pela reação entre o ácido salicílico e o anidrido acético. O ácido acetilsalicílico encontrado nas aspirinas (C8O2H7COOH) é o analgésico mais utilizado em todo o mundo, tendo sido comercializado pela primeira vez em 1898.
Figura 1: Fórmula estrutural do ácido acetilsalicílico mostrando o hidrogênio ionizável.
O AAS reduz a dor, agindo de três maneiras diferentes: