Desenvolvimento socio-afetivo

3698 palavras 15 páginas
• Interacção mãe/filho:
Construção do objecto;
Importância da vinculação;
Relações precoces mãe/filho;
Processo de separação/individualização.
• Entrada no grupo:
Isolamento;
Começo do grupo;
Relações entre crianças;
Amizade;
Cooperação e a autonomia.
• Criança e o adulto:
Da família à creche, ao jardim de infância, à escola;
Papel estruturante do vigilante.

Ana Correia

Ser Mãe
Ser mãe é embalar nos braços
Um sonho lindo e profundo
É andar presa nos laços
Do maior amor do mundo!
Ser mãe é viver a amar
É sem receber tudo dar,
A tudo renunciar
É viver e recordar!...

Fernanda França, 1976

Ana Correia

Interacção Mãe/Filho
 Inicia-se antes da criança nascer (fase pré-natal), quando os pais
…exibir mais conteúdo…

Todas as relações futuras são baseadas neste

modelo que aprendemos na infância (importância de um bom modelo).

Ana Correia

John Bowbly (1958), estabeleceu quatro fases de vinculação:
 1.ª Fase – Orientação e sinais com discriminação limitada da figura (0-8/12 semanas

de idade).
Nesta fase, embora o bebé ainda não tenha capacidade para discriminar figuras, tem uma orientação especial para os seres humanos. São exemplos: sorrir, agarrar, seguir e palrar.
Nesta fase é importante a presença contínua de uma figura de vinculação e que as separações possam ser breves.
 2.ª Fase – Orientação e sinais dirigidos para uma ou mais figuras discriminadas (3-6

meses).

O início da discriminação de figura(s) com quem começa a estabelecer uma relação particular carateriza esta fase. As figuras de vinculação servem de base segura para a exploração do meio

físico e social. As crianças não só manifestam preferência por determinadas figuras, como revelam medo, cautela ou, inclusive, rejeição clara por outras. O (aumento do) sorrir, agarrar,

seguir, palrar são exemplo de comportamentos desenvolvidos nesta fase.

Ana Correia

 3ª. Fase – Manutenção de proximidade com uma figura discriminada através da

locomoção e sinais (6-24 meses).
A criança é capaz de discriminar a figura de vinculação para servir de base-segura/ “porto de abrigo”, manifesta uma maior reserva perante os estranhos

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