Da república velha ao estado novo parte a: o aprofundamento do regionalismo e a crise do modelo liberal
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SÓCIO HISTÓRICA DO BRASIL
DOCENTE: JULIO CESAR
DISCENTES:
FICHAMENTO
SALVADOR, 2012.
DA REPÚBLICA VELHA AO ESTADO NOVO
PARTE A: O APROFUNDAMENTO DO REGIONALISMO E A CRISE DO MODELO LIBERAL
A República representou o fim do “unitarismo” do Império, consagrado na Constituição de 1824 e utilizado até o fim como uma arma dos setores dominantes do Sudeste contra qualquer tentativa de autonomia regional. O advento da Republica e, com ela, da Federação consagrou os desejos de largas camadas das elites dominantes do país que, no sistema anterior, não tiveram, até então, qualquer possibilidade de ascensão ao poder. Ou, de outra forma, sua participação no poder dependia do grau de submissão e colaboração com a elite dominante do Império, no caso a poderosa classe de senhores de terras- os plantadores de café- associados com os interesses comerciais, tanto nacionais quanto do imperialismo. (p 233)
O estabelecimento da República, a bem da verdade, o estabelecimento da Federação, permitiu que as diversas oligarquias locais ascendessem ao poder, no seu âmbito regional, assumindo o controle da máquina administrativa, em particular da fiscalidade, construindo mecanismos para sua eternização no poder. Essa era a alma do coronelismo. (p 233)
Em muitos estados, como o Ceará, Alagoas e Mato Grosso, a desaparição do poder imperial –que impunha o consenso através da nomeação de seus