DSC - polímeros
A definição usualmente aceita para análise térmica foi originalmente proposta pelo Comitê de Nomenclatura da Confederação Internacional de Análises Térmicas (ICTA) sendo, subseqüentemente, adotada tanto pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC) quanto pela Sociedade Americana de Testes de Materiais (ASTM). [6]
“Análise térmica” é um termo que abrange um grupo de técnicas nas quais uma propriedade física ou química de uma substância, ou de seus produtos de reação, é monitorada em função do tempo ou temperatura, enquanto a temperatura da amostra, sob uma atmosfera específica, é submetida a uma programação controlada. [6]
Esta definição é tão abrangente que garante que todo engenheiro é, em algum momento de …exibir mais conteúdo…
A diferença entre calor fornecido à amostra e à referência é registrada em função da temperatura ou do tempo [1].
Os eventos térmicos que geram modificações em curvas DTA e DSC podem ser basicamente, transições de primeira e de segunda ordem. As transições de primeira ordem apresentam variação de entalpia – endotérmica ou exotérmica – e dão origem à formação de picos. Como exemplo de eventos endotérmicos que podem ocorrer em amostras de polímeros, pode-se citar: fusão, perda de massa da amostra (vaporização de água, aditivos ou produtos voláteis de reação ou decomposição), dessorção e reações de redução. Eventos exotérmicos observados em polímeros podem ser: cristalização, reações de polimerização, cura, oxidação, degradação oxidativa, adsorção e outros. As transições de segunda ordem caracterizam-se pela variação de capacidade calorífica, porém sem variações de entalpia. Assim, estas transições não geram picos nas curvas DTA/DSC, apresentando-se como um deslocamento da linha base em forma de S. Um exemplo característico é a transição vítrea [1].
No DTA e no DSC fluxo de calor, em geral a diferença - serve de base para o cálculo do calor absorvido ou liberado pela amostra, e o