A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresenta uma definição clara e muito abrangente do que se define por “Cuidados Paliativos” como “o cuidado total e ativo de pacientes cuja doença não é mais responsiva a tratamento curativo. O controle da dor e dos problemas psicológicos, sociais e espirituais são as bases do tratamento. A meta do cuidado paliativo é fazer com que o paciente tenha a melhor qualidade de vida possível para si próprio e seus familiares”. Embora se discuta muito os cuidados paliativos em relação ao paciente idoso, eles abrangem qualquer indivíduo que apresente uma doença terminal. Se na Idade Média, a morte era aceita como mais uma parte da vida, nos dias de hoje existe a crença de que com o aumento das tecnologias médicas e o avanço da medicina, poderemos burlar a morte ou adiá-la por muito tempo. Daí, muitas vezes a dificuldade de se entender que a morte existe e é inevitável e que em determinados momentos, o prolongamento da vida nos pacientes com doenças terminais aumenta o sofrimento do próprio paciente e também da sua família.
Objetivos
Os objetivos dos cuidados paliativos são diminuir o sofrimento do paciente e da sua família. O primeiro passo é garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente terminal. O processo de morrer faz parte da vida e não pode ser negado. Hoje em dia, há a crença disseminada que se uma pessoa tiver hábitos de vida saudáveis e se passar anualmente por um check up, ela viverá eternamente. Esse é um