Corpo, sexualidade e nudez no processo civilizador do ethos humano ocidental
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Corpo, sexualidade e nudez no processo civilizador do ethos humano Ocidental : reconstruindo novas formas de compressão, um diálogo entre Norbert Elias, Sigmund Freud e Michel Foucault.Quem chegar a pensar que o tema que assinalamos no título deste artigo pode ser esgotado nestas linhas a seguir, além de cometer um grave erro de julgamento, delimita-se a pensar que existem espaços de “verdades instituídas, verdade imutável”. Muito pelo contrario, as reflexões aqui proposta, só tem a humilde pretensão de abrir, novos espaços para a reflexão, não tem nenhuma pretensão em querer impor verdade constituída e menos ainda, verdade imutável.
Segundo Foucault, o conceito de Corpo, sexualidade e nudez é uma invenção do século XVIII. A partir de então os fatos ligados à expressão do sexo e de determinados contatos corporais visando à obtenção/produção do prazer adquiriram um conteúdo específico. Na trajetória ocidental passou a significar uma dimensão da pessoa humana, moderna, ocidental, radicalmente importante para a explicação de quem ela é. O corpo e a sexualidade começam a entrar num diálogo, por vezes conflitivo, mas ao mesmo tempo tentando compreender os espaços de cada dimensão na vida do ser humano.
Por isso, como ponto de partida, ouçamos afirmar que a sexualidade e o corpo não diferem, enquanto problema intelectual, de qualquer outra área do pensar antropológico e sociológico, especialmente que diz respeito à construção cultural do sujeito Ocidental.
De um modo