Coca cola - apelo universal
Douglas N. Daft tinha como preocupação maior reunir informações sobre os acontecimentos políticos na China e na Índia, antes de voltar ao comitê com algumas recomendações. Era necessário saber quais eram os riscos políticos e econômicos desses dois países e como isso poderia afetar as vendas da Coca-Cola, além de entender perfeitamente se o sentimento antimultinacional era realmente forte nos países. Porém, em contra partida, Douglas Daft também se preocupava em não recomendar ao comitê o investimento adicional nos países e perder a oportunidade de se estabelecer ainda mais nesses mercados e ganhar participação nos mesmos.
Antes de obter grandes informações sobre os acontecimentos políticos nos dois países em questão, Douglas deveria reforçar a ideia ao comitê de que a Coca-Cola, por ser muito poderosa, sempre teve a estratégia de assumir riscos nos mercados emergentes. Na África do Sul, durante o Apartheid, por exemplo, a empresa manteve presença no país por meio de engarrafadoras independentes, enquanto sua principal concorrente, a Pepsi, abandonou o país. Atualmente, a Coca domina este mercado.
Além disso, o potencial do mercado chinês era amplo. Com uma população de 1,2 bilhão e um consumo per capta de apenas “quatro” (o que significa que cada pessoa na China consome somente quatro porções de 200 gramas por ano das bebidas de uma empresa), as oportunidades eram gigantes. O mercado da Índia era semelhante ao da