SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
2 CICLO DE CARNOT ............................................................................................. 5
3 CICLO OTTO ................................................................................................. 6
3.1 CICLO MECÂNICO OTTO QUATRO TEMPOS ................................................ 7
4 CICLO DIESEL ............................................................................................... 8
4.1 CICLO MECÂNICO DIESEL QUATRO TEMPOS ............................................... 10
5 CICLO DE REFRIGERAÇÃO ....................................................................... 11
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3. CICLO OTTO

O Ciclo de Otto é um ciclo termodinâmico, que idealiza o funcionamento de motores de combustão interna de ignição por centelha. Foi definido por Beau de Rochas em 1862 e implementado com sucesso pelo engenheiro alemão Nikolaus Otto em 1876, e posteriormente por Étienne Lenoir e Rudolf Diesel.
Motores baseados no ciclo Otto equipam a maioria dos automóveis convencionais e usam combustíveis leves como gasolina, álcool, gás natural.

O ciclo ideal se constitui dos seguintes processos:

Admissão isobárica (0-1): A pressão constante.
Compressão adiabática (1-2): Ocorre a elevação da temperatura dos gases sem provocar a inflamação.
Combustão isocórica (2-3): Contribuição de calor provocado pela centelha (vela). O volume é constante e a pressão eleva-se rapidamente.
Expansão adiabática (3-4): Parte do ciclo de transforma em trabalho mecânico. Abertura de válvula de escape (4-5): Cessão do calor residual ao ambiente a volume constante.
Exaustão isobárica (5-0): Esvaziamento da câmara. Ocorre uma baixa brutal de pressão.

3.1. CICLO MECÂNICO OTTO QUATRO TEMPOS

Considerando o uso de apenas duas válvulas que são comandadas pelos ressaltos de árvore de cames, uma designada por válvula de admissão, que permite a introdução no cilindro de uma mistura gasosa composta por ar e combustível e outra designada como válvula de escape, que permite a expulsão para a