Chegada dos europeus: primeiras explorações
Chegada dos europeus: primeiras explorações
Segundo Violeta Rekalefsky Loureiro, a HISTÓRIA da região tem sido, da chegada dos primeiros europeus à Amazônia até os dias atuais, uma trajetória de perdas e danos. E nela, a Amazônia tem sido, e isso paradoxalmente, vítima daquilo que ela tem de mais especial — sua magia, sua exuberância e sua riqueza.
Não se trata de uma queixa, mas de uma constatação simples: a Amazônia foi sempre mais rentável "um lugar com um bom estoque de índios" para servirem de escravos, no dizer dos cronistas da época; uma fonte de lucros no período das "drogas do sertão", enriquecendo a Metrópole; ou ainda a maior produtora e exportadora de borracha, tornando-se uma das regiões mais rentáveis do mundo.
Segundo Marcio de Souza (2001, p 19), a Amazônia, ao contrário do que foi apregoado pela historiografia ocidental, “não era um vazio demográfico”, na verdade, a Amazônia, desde a Pré-História já era um rico e diversificado cenário de sociedades humanas.
Para (Cunha, 1992, p. 12) com a conquista e a colonização abre-se um tempo novo para a Amazônia: “...o encontro de sociedades do Antigo e do Novo Mundo” (...) O Antigo porque se apresenta com o perfil civilizatório europeu monopolizador, fundado no modelo de estruturação societária com divisão social entre classes; o Novo porque se apresenta ao Velho como gente nova, diferente; povo novo com hábitos, culturas e estrutura societária singular.
Esse encontro exacerba o