Cedo braga
Celdo Braga, músico e poeta amazonense
Formado em Letras pela PUC-RS, Celdo Braga, nascido no município de Benjamin Constant, no Amazonas, é membro da União Brasileira de Escritores e autor das obras poéticas: Cordel Verde, Entranhas do Mato, O Eco das Águas, Água e Farinha - publicadas em forma de livro. Canoa: música de popa, poesia de proa, Chamando o Vento, Natal na Floresta - em CDs, que registram as participações especiais de Thiago de Mello e Alcides Werk, todas abordando traços significativos da cultura amazônica.
A trajetória musical de Celdo Braga foi marcada pelo trabalho que desenvolveu junto ao grupo Raízes Caboclas, projeto artístico-musical centrado na temática amazônica. Recentemente o músico deixou o …exibir mais conteúdo…
Recentemente recebeu do instituto um documentário com 320 sons de pássaros da nossa região, a maioria do entorno de Manaus.
Além do enfoque ambiental que Celdo Braga quer dar ao novo rumo de seus trabalhos, sua poesia caminha para o lado mais filosófico e de observação da existência humana.
No poema “Panela de Barro”, ele faz uma metáfora entre a velhice e a panela de barro. Segundo ele, "o homem na velhice é deixado de lado pela sociedade como a panela de barro que, quebrada, é jogada fora". O poeta diz que “do barro viemos e para o barro voltaremos e a velhice é uma preparação para a grande partida”.
Grupo Imbaúba
O Grupo Imbaúba, fundado por Celdo Braga, conta também com os músicos Cláudio Nunes, violonista (violão de sete cordas e cavaquinho); Rosivaldo Cordeiro, que faz arranjos para orquestras e é professor de vários instrumentos no Centro de Artes Cláudio Santoro; João Paulo Ribeiro, que é percussionista; Roberto Lima e Sofia Amoedo, que são vocalistas.
O trabalho musical do grupo é basicamente instrumental, com a proposta de alcançar uma sonoridade oriunda da floresta. É a chamada música orgânica. A trilha musical do Imbaúba é feita de trinados de pássaros, farfalhar de folhas, batidas de sapopemas, batida do remo na água, som da água sendo “esgotada” da canoa.
Transformar sons, ruídos e a magia da Amazônia num trabalho desses, pode parecer fácil mas precisa de muita pesquisa para