Caso Scholen
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O CASO SCHOLEN DO BRASIL S/AO Sr. Hans Schonnt, presidente da Scholen do Brasil S.A., é um austríaco que chegou há mais de quinze anos no Brasil. Ele foi o responsável pelo crescimento da empresa, hoje líder de mercado na produção de esteiras para tratores e dispõe de uma vasta carreira de exportações.
Não raro, entre uma baforada e outra de seu charuto Havana, costuma lembrar daqueles tempos iniciais, quando a empresa não passava de um pequeno escritório no interior de São
Paulo, com vinte e poucos funcionários, quase todos de origem alemã.
Apesar do momento conturbado nos cenários políticos e econômico do Brasil da época, ele conseguia enxergar potencial de crescimento, o que o fez acumular desafetos na matriz por considerá-lo um “visionário louco”. É bem verdade que seus funcionários tinham competência técnica - era um grupo de engenheiros de primeira linha – e motivação. Além disso, eram obedientes e obstinados. Viam na postura e na determinação do chefe um espelho, o que fazia com que ficassem unidos e focados no objetivo. Bons tempos aqueles! Muita coisa mudou de lá para cá. Hoje, a empresa tem mais de 700 funcionários, espalhados em 3 unidades de produção, as quais custaram à matriz cerca de R$ 500 milhões de investimentos diretos. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo.
Se por um lado aumenta a sua influência na matriz, por outro, há uma cobrança maior por resultados e, o que mais lhe incomoda, tem que lidar com uma falta de unidade de pensamento na