Cadeia de valor
Segundo Porter, quando um consumidor compra um determinado produto numa loja, a um determinado preço, o pagamento que faz, cobre uma série de elementos de natureza diversa, que participaram do processo de fabricação, do transporte da mercadoria, e dos serviços complementares.
Num ambiente competitivo, valor é o montante que os com os compradores estão dispostos a pagar por aquilo que uma empresa, ou indivíduo, lhes fornece (Porter, 1989).
Novaes cita um exemplo de valor de um produto:
Se uma lata de cerveja tem um custo final , no varejo, de R$0,70, ela pode ser vendida gelada, num estádio de futebol, em pleno jogo e sob o sol forte de 35°, por R$2,00. Isso porque o torcedor, com sede, e sem condições práticas de buscá-la em casa ou no supermercado, sabe avaliar a situação e concorda em atribuir-lhe um valor substancialmente maior.
Ou seja, valor é um conjunto de fatores que leva o consumidor a entender que um produto pode sim ter um preço maior que seu custo final, pois a ele foi agregado diversas situações no processo até chegar as suas mãos, que o torna mais caro. Dessa forma cadeia de valor não é só o valor atribuído ao produto após sua chegada à uma loja varejista, mas sim todo o processo de atividades interdependentes, de fabricação e de transporte até sua chegada ao consumidor final.
Segundo Novaes, a meta de uma empresa moderna, competitiva, é de aumentar ao máximo o valor de seus produtos, ao mesmo tempo em que busca minimizar os