CAMPENHOUDT, Luc Van & RAYMOND, Quivy. “A construção do modelo de analise”. In: Manual de investigação de Ciências Sociais. : Grativa, 1992

1645 palavras 7 páginas
CAMPENHOUDT, Luc Van & RAYMOND, Quivy. “A construção do modelo de analise”. In: Manual de investigação de Ciências Sociais. : Grativa, 1992

“O trabalho exploratório tem como função alargar a perspectiva de análise, travar o conhecimento com o pensamento de autores cujas investigações e reflexões podem inspirar as do investigador, revelar facetas do problema nas quais não teria certamente pensado por si próprio e, por fim, optar por uma problemática apropriada. “(p.109)
“É necessário, portanto, traduzi-las numa linguagem e em formas que as habilitem a conduzir o trabalho sistemático, de recolha e análise de dados de observação ou experimentação, que deve seguir-se.” (p.109)
“(...) esta quarta etapa será aqui desenvolvida a partir de dois exemplos :uma vez mais O Suicídio, de Durkheim – de forma a mostrar a continuidade entre as etapas de um processo metodológico -, e um trabalho conceptual preparatório de uma investigação sobre a marginalidade.” (p.109)
“Chama-se suicídio a todo caso de morte que resulte [sic] directa [sic] indirectamente de um [sic] acto positivo ou negativo, realizado pela própria vítima, e que esta sabia que deveria produzir esse resultado.” (p.110)
“Através desta definição precisa, Durkheim pretende evitar as confusões que levariam a incluir o que não deve ser incluído – por exemplo, os casos de pessoas que se matam acidentalmente – “(p.110)
“À elaboração dos conceitos chama-se conceptualização. Constitui uma das dimensões principais da

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