Barroco
Entre os séculos XVII e XVIII desenvolveu-se no sul do Brasil uma arte associada à catequese que os padres jesuítas realizavam com os indígenas. Desse período destaca-se a igreja de São Miguel das Missões, da qual ainda restam alguns elementos arquitetônicos. Organizadas pelos jesuítas as missões ou reduções indígenas eram agrupamentos de construções: igreja, colégio, oficinas, enfermarias, cemitério, habitações dos padres e da população nativa (os Guaranis). A região missioneira abrangia parte dos atuais estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul, além de terras do Paraguai e Argentina. Diferentemente da arquitetura do século XVIII nas demais regiões do país, as construções jesuíticas do sul, concebidas por construtores de origem europeia, muitas vezes misturaram elementos da arquitetura romântica e barroca.A igreja de São Miguel abriga hoje o museu das missões, que reúne fragmentos arquitetônicos e escultura da época. Em 1983, a UNESCO deu as ruínas de São Miguel o título de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade.
O ciclo da cana leva o Barroco a Pernambuco e Paraíba.
No século XVIII, Recife conheceu um grande crescimento econômico, pois foi sede, a partir de 1759 da Companhia Comercial de Pernambuco e Paraíba, empresa que promoveu a produção e comercialização do açúcar, tabaco, algodão e da madeira de lei.O crescimento econômico fez de Recife um importante centro de negócios e provocou o desenvolvimento